domingo, 22 de maio de 2011

Errante

Cena do filme "The Fantom of the Opera" ( O Fantasma da Ópera)
 
Na solidão de meus dias
Permaneço preso sob a muralha que
Eu mesmo construí.
Sinto-me cada vez mais perdido
Entrando em desespero.
Não há a quem recorrer
Gritei por muitas vezes e agora estou sem ar
Me sufocando
Me reprimindo
E lembrando meus pecados.
Perdi-se tempo esperando o inatingível -
A perfeição nunca virá.
E do impenetrável
Caem ligeiras as pedras revoltas
E no chão reluz às migalhas
A máscara intacta de outrora
Deixando à vista
O ser errante do meu ser
Dando ao espetáculo
O fim dos dias perdidos.
E quem a mim vier,
Que queira assim,
Um completo e total obsceno.


Rayane Medeiros

2 comentários:

  1. "O ser errante do meu ser
    Dando ao espetáculo
    O fim dos dias perdidos" olha ae!!! que poesia linda! tenho um sentimento de alegria com sua palavras minha flor! Parabéns Belas palavras! um grande beijo!

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  2. E como fico extremamente feliz de saber que você gostou meu filósofo!!! =***

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