quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Oferenda


Com o diabo no corpo,
Dou-te sim,
Além da alma libertina,
Minha carne em brasa!

Dou-me a ti,
Como oferenda ao mar
E peço,
Tão somente:
Não me jures sequer, amor solúvel!
Mas me converta,
À tua religião demoníaca,
E façamos do tato,
Do coito,
O poema mais bonito!