Na solidão de meus dias 
Permaneço preso sob a muralha que 
Eu mesmo construí.
Sinto-me cada vez mais perdido 
Entrando em desespero.
Não há a quem recorrer
Gritei por muitas vezes e agora estou sem ar
Me sufocando
Me reprimindo
E lembrando meus pecados.
Perdi-se tempo esperando o inatingível - 
A perfeição nunca virá.
E do impenetrável
Caem ligeiras as pedras revoltas
E no chão reluz às migalhas
A máscara intacta de outrora 
Deixando à vista 
O ser errante do meu ser
Dando ao espetáculo
O fim dos dias perdidos.
E quem a mim vier,
Que queira assim, 
Um completo e total obsceno.
Rayane Medeiros
 

 
"O ser errante do meu ser
ResponderExcluirDando ao espetáculo
O fim dos dias perdidos" olha ae!!! que poesia linda! tenho um sentimento de alegria com sua palavras minha flor! Parabéns Belas palavras! um grande beijo!
E como fico extremamente feliz de saber que você gostou meu filósofo!!! =***
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