sábado, 23 de abril de 2011

Eternizar

Cena do filme "Into The Wild" ("Na Natureza Selvagem").
















Não há amor para mim
Só o desejo sufocante de liberdade
Uma liberdade gritante
Que me corrompe da moral predominante
E me atira para o que há de mais banal.
Não há amor que numa rotina me prenda
E no hábito eu me acomode.
Mas há a vida lá fora
Me chamando 'pro pecado
para 'num corpo entrelaçado
Me perder sem arrependimento.
Não há amor que me faça jurar eternidade
E sonhar com uma vida tranquila.
Mas há uma estrada para seguir sem destino
Pessoas que me acrescentem
E toda uma vida para usufruir sem pudor.
E não há amor que me faça perder o sono
E o egoísmo natural do ser humano.
Mas sempre haverá o riso estampado no rosto
Momentos intensos que jamais há de se repetir
Mas que num simples e leve sussurrar
Tudo há de se eternizar.





Rayane Medeiros

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