terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Desnuda


Poema feito especialmente para a edição de Janeiro e Fevereiro do jornal cultural CLANDESTINO.

Foto: Johanna Knauer
Findar-se agora,
Em fantasias sórdidas,
Estuprar conceitos,
Subverter caduquices...

Pôr-me ao avesso,
Sincronizar perversões,
Estraçalhar rótulos,
Infernizar-me...

Confrontar-me, discordante –
O poeta e o ateu...
Reinventar-me,
Desnudar-se do eu.


Rayane Medeiros

6 comentários:

  1. por aí, talentosíssima Rayane.

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  2. Esse poste parece uma dança envolvente, eu estava lendo e sentindo uma mulher maravilhosa dançando tango... auhsuhauhushuahusha

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  3. HAHA Legal que despertou essa sensação em vc!

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