sábado, 10 de dezembro de 2011

Fuga




"Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais faríamos floresta do deserto e diamantes de pedaços dvidro..."(Andrea Doria, Legião Urbana)
Fugiu com a ausência,
Abrigou-se nas lembranças,
Onde somente lá,
podemos ir além.
Talvez o acaso nos encontre e
o abraço seja longo,
Como a reprimir,
Sufocar desejos indevidos.
Ou talvez o receio mantenha-o em outro pólo,
A revirar o riso ecoado;
As mãos afoitas que se despiram da lucidez;
A ideologia errante dos que se entorpecem de vida.

Fugiu com o conto,
Com meu sentimento mais sincero,
Meu anseio em ver-te sempre abrigo.

Fugiu-me como fogem os loucos,
Os presidiários,
Os que nunca sentiram amores maiores.
Fugiu-me. E é certo que nunca volte.


Rayane Medeiros 











Um comentário:

  1. pois é Ray, e as coisas vão fugindo e agente fica bobo com a velocidade que isso acontece, adorei mais um, e nem sei se tu acredita em mim, mas que bom que voltou a escrever, assim eu posso te ler e viajar nessa poesia doida..

    Beijos Ray..

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