Da noite primeira
(E senão a última)
Ficou-me teu cheiro,
O amadeirado suave
Entranhado em meu corpo...
Ficou teu trago em minha boca,
O doce amargo do teu negro.
Da noite primeira
(E senão a última)
Ficou-me o teu falar
ao pé do ouvido,
Teu grave que se desfaz
Em arrepio...
Ficou o abraço inquietante,
O beijo trocado em comum acordo.
Da noite primeira
(E senão a última)
Ficou-me teu vício impregnado,
Teu tato em minha pele,
Meu desejo...
Não saciado.
Rayane Medeiros
Apaixonante, chega até a ser ecitante dependendo do angulo de visão, auhsuhhahs
ResponderExcluirBelo texto
rsrsr obg moço ;**
ResponderExcluirO massa é que eu leio e fico viajando, fico querendo imaginar como isso se traduz em imagens, sons e distorção de imagens e soms, ta tudo nublado depois fica limpo e eu consugo entender, sua poesia da pra viajar mesmo, xêro
ResponderExcluirRayane, belo poema. Sons e palavras, ideias e símbolos. Parabéns.
ResponderExcluirMuito obrigada poeta,vc sempre me ajudando! ah Bob, é pra viajar mesmo! rsrsrs
ResponderExcluirEsse 'não saciado' é o que nos mata, né, poetisa?! Belo poema!
ResponderExcluirPois é, e no meu caso, ele é o meu mal! rsrsrs
ResponderExcluiralen de apaixonante muito inteligente surprendente para min !!^^
ResponderExcluirMuito obg Samara, espero que volte sempre!
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