sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Barco À Deriva



É em teus mares que navego
E mergulho na tua imprudência
Inadvertidamente.

Bebo teus goles Intragáveis –
Sal,
Amargor,
Doçura efêmera.

Teu corpo em minha saliva,
Em minha pele
Marcada sem dor,
  Sem pudor,
Tampouco arrependimento.

Um barco à deriva
As águas lhe tragam
  Mastigam
E lhe convertem
 Do inferno ao paraíso,
    Das noites em claro aos dias frios.
        E lhe cospem no suor sagrado
                           O pecado dos que fogem à vida.                      
                      

Rayane Medeiros

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