A solidão me visita vez ou outra
Em dias tristes, sobretudo
Quando o amor já não me alcança os dedos
E os meus braços frios já não se enlaçam aos seus
A solidão me visita pontual
Quando sua ausência me vem à tona
E sua lembrança impiedosa
Me sufoca em horas que se arrastam
A solidão me visita atenta
Quando o mundo me vira as costas
Ocupado o suficiente para ouvir-me lamentar
A vida vazia e fugaz
A solidão me visita em noites assim:
Alegres e convidativas
Quando tudo o que me resta é
Contemplá-la da janela com olhos relutantes de cristal
A solidão me visita intragável
Quando a fantasia se desfaz
Os sonhos tornaram-se inacessíveis
E a rotina diária já não me satisfaz
A solidão me visita inabalável
Quando o vazio já se fez
Quando minha vida já não me basta
E o meu mundo já se desfez.
A solidão é uma boa companheira para o poeta. Rendeu-lhe este belo poema! Parabéns mais uma vez! Sempre lendo e acompanhando as suas postagens...
ResponderExcluirMuito obrigada poeta, é um prazer tê-lo aqui! =*
ResponderExcluirO prazer é sempre meu, pois vejo que seus poemas estão cada vez melhores, cada vez maduros! É isso aí!
ResponderExcluirSua poesia está a cada dia melhor. Beijo.
ResponderExcluirMaríliaaaaaa vc também está aqui, que legal, muito obg amiga, bjO.
ResponderExcluirVamos divulgar esse belo blog. Hoje postei um poema dedicado a você. Grande abraço e sucesso.
ResponderExcluir