sábado, 30 de março de 2013

Nódoa






Da última vez em que jurei-te amor,

Lá se vão dois anos,
Algumas doses de egoísmo,
Goles de solidão
E um desejo que nunca ninguém soube serenar.

Da última vez em que sepultamos nosso conto,
A distância deu-lhe um novo amor;
A sorte que eu desconheço
E uma vida que você alimenta e
vê crescer com afeto incondicional.

Da vez em que partimos
                    – partimo-nos,
Ficaram as recordações como nódoa
Que tempo nenhum apaga;
Vício que envenene,
                 Sufoque;
Que o tire de mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário