Ao poeta Mário Gerson, que o tornou mais belo.
Por hoje obriguei-me a dizer-te não;
Abrir-me para o acaso,
Para os laços que me libertam –
Libertinam-me!
Obriguei-me a não pensar em ti,
Não desejar-te
Ou sentir teu metal pressionar meus lábios –
Deliciosamente.
Obriguei-me a sair ao sol,
Sentir o vento resfriar a pele aquecida,
Desviar olhares indiscretos,
Sentir-me outra, que não sua.
Obriguei-me acalantar alvoroços,
Destruir firmamentos,
Adormecer os olhos fantasiosos,
Esquecer-te plenamente.
E deliciosamente aqui
Estar assim, solitária de mim.
Rayane Medeiros
Aplausos !!!!
ResponderExcluirObrigada =)
ResponderExcluirBelo poema. Nada fiz nele, senão enxergar o que ele já possuía, uma beleza nata, advinda de uma alma sensível e sempre atenta à poesia que reside dentro de si.
ResponderExcluirFez sim Senhor, e como fez! Obrigada pela ajuda poeta ;**
ResponderExcluirSimplesmente FOdaaa...
ResponderExcluirMuito lindo, ele tem mais a ver com abstinência ou liberdade moça?
Liberdade! ;) obg ;*
ResponderExcluirLindo poema, Rayane!
ResponderExcluirParabéns!
Obrigada ;**
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