"Não sei por que nessas esquinas vejo o seu olhar
Velejando, viajando, sol quarando
Meu querer, meu dever, meu devir
E eu aqui a comer poeira
Velejando, viajando, sol quarando
Meu querer, meu dever, meu devir
E eu aqui a comer poeira
Que o sol deixará"
(Skank, Canção Noturna)
Me flagrei a vagar por entre ruas,
Velhas conhecidas minhas...
De outros tempos,
Das fendas tuas.
Fui ao teu encontro –
Inconsciente
E na tua varanda,
Saboreei ainda ébrio,
Lembranças tímidas
Que de ti persistem,
Traidoras do meu ego.
Não sei se me viste,
E despiu-se da amargura
Ou me desprezaste,
Ignorastes-me...
Entretanto a vi,
E a imaginei a meu modo –
Torto
Torto
Indisciplinado,
E sucumbi às paixões que tu exala.
Embrenho-me em tuas lacunas
E a faço real em meras fantasias ...
És meu capricho,
Meu inverso,
Meu tormento...
Castelo de areia que se arruinou
Em meu frenesi.
Rayane Medeiros
Lindo poema, Rayane!
ResponderExcluirMuito obg ;*
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