A noite foi testemunha do inevitável –
Do riso,
Do laço,
Da nostalgia.
Testemunha da embriaguez que envolvia-nos;
Do sussurro intercalado,
Dos olhares em demasia.
A noite foi testemunha das mãos que nos prendiam;
Da palavra que nos vicia,
Do pudor
Que nos oprimia.
Testemunha do receio;
Do medo,
Do tato –
Em desespero.
A noite foi testemunha do sacrifício em conter-me,
Sufocar-me,
Reprimir desejos.
Rayane Medeiros
Belo poema, a exemplo de outros que você vem postando. Parabéns...
ResponderExcluirMuito obg poeta. Não só pelos elogios, como também pela ajuda de ouro ;**
ResponderExcluirParabéns pelo poema, Rayane! Você escreve muito bem! Beijos.
ResponderExcluirmenina, fico feliz em saber desse seu dom...adorando o blog...
ResponderExcluirParabéns!!!! : )
ResponderExcluirOww gente, muito obrigada, espero que voltem sempre! ;**
ResponderExcluirRay, como falei anteriormente, esse poema ta muito lindo, belo demais, palavras simples, poema curto, mas denovo, provou o quanto consegue traduzir o que é, em palavras, parabéns amiga.
ResponderExcluirLuz...
gostei do seu poema e do que você escreveu sobre você. a citação de Anatolo France é perfeita. gosto da forma do poema, sua construção, da sua materialidade literária. acho que penso como você e o grande escritor francês. e acrescento, Rayane: entre o poema e a dor, eu prefiro a dor.mas você, como poucos poetas, isomorficamente sabe unir as duas coisas.parabéns !
ResponderExcluirÉ como eu falei outro dia, a minha poesia depende unicamente do movimento que minha vida leva. Se eu estiver estável e feliz,ou somente estável, nada me inspira. Eu preciso viver, ou remoer frustrações pra que a poesia surja.
ResponderExcluirMuito obrigada pelos elogios!